pensava que todos eles se realizariam num passe de mágica, que a vida fosse mais fácil do que os poucos choques de realidade que era submetida.
pensava que a felicidade ficava mais perto.
e hoje, do alto do medo de sujar o sofá ou da inabilidade de enxergar a delicadeza cercada de tanta ignorância e maldade eu ainda não desisto, não me permito admitir a derrota, a casa suja, os papéis empilhados, o pé preto, a louça caída, os panos de vômito.
do alto do mais complet(x)o vazio ainda procuro.
talvez eu ainda me ache.