tirou a roupa, deixou a mala, cortou o cabelo, virou as costas, blasfemou deus, ignorou a psicologia, a auto ajuda, a ajuda alheia, e o caralho a quatro.
e ele?
vestiu a roupa nela, despachou a mala pra bem longe, achou uma de cabelo grande, deu-lhe as costas, acredita em coisas vagas, se calou de morte.
e naquela tristeza nada contida, nada consentida, muito menos calada ela sabe como se torturar e tentar inventar que ele ainda pensa nela, só pra ver se arreda o caminhão que lhe aperta o peito.
quando a angústia não coça e o desespero não arde, ela se dá conta que a solução é molhar os pés no mar e entregar a cabeça pro céu.
Já deu de sofrer, não?
ResponderExcluir