Hoje eu não sei o que sentir. A felicidade me consome e trava minha escrita em pontos nervosos mas sobretudo, ansiosos. Hoje eu queria que você - não você - estivesse aqui, na verdade, eu aí. Não me surpreendo por me apaixonar pelo desconhecido, e sim pelo medo irracional de ir até ele. Na verdade, espero que ele venha até mim. Cansei de deslocamentos bruscos a favor de outrem, agora quero deslocamentos bruscos a meu favor - e apaixonados por favor, bem quentes, se possível. Fantasio a vida. Escolhi assim. Fantasio a minha dor de um drama trágico, quase mortal. Minha felicidade fantasio do impalpável. Meus amigos do etéreo, minha família do eterno, meus amores de beleza.
E você é beleza pra mim.
Tenho a incrível capacidade de me abster do anormal, de amar o que me dói, de desejar o pior pela certeza de dias melhores.
Não desejo mais a sua leitura de mim. Só a sua chegada pra mim, ou por mim.