quinta-feira, 11 de agosto de 2011

nua (como as outras).

Ela me perguntou qual é o sentido de tanto sofrer, disse que me conhecendo tal como conhece não vê sentido senão o amor. Duvidei do amor que eu sentia por ele ao tentar responder a pergunta, que ficou sem resposta aquela hora. Depois, quando resolvi, inconsciente, que meus dias seriam mais felizes, que não me deixaria levar dessa vez (porque provavelmente não voltaria) eu consegui responder a pergunta e respondi que sim, que eu ainda o amo, apesar das partes ruins serem maiores nos últimos dias. Eu te amo, mas não tenho sua parte no amor, talvez seja otimista demais. Queria tanto que você me entendesse, me leia! Me olhe nos olhos de vez em quando! Não me ponha nua como as outras, não me deixe abrir suas gavetas, só queria não ser igual a todas, achei que muita coisa sua era minha, mas você me pôs nua, igual a todas elas, marchando em volta do tanque e esperando a morte. Você é egoísta como Tomas, trouxe Tereza mas trouxe Sabina's, não é justo, aliás, custo a ver o que é justo nessa história. Insisto num misto de medo, curiosidade e amor.

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