Empatando os dias bêbados, te escrevo em silêncio.
Desejo em silêncio sua leveza e seu peso, na mesma medida.
Desejo o sofrimento da sua presença e a delícia da sua distância.
Penso nos dias que adoraria sua maravilha em mim.
Penso nos dias que a minha falta, falta em tudo.
Me deixo acreditar que em você também.
O surreal de tudo isso se transforma num real encharcado de estranheza.
Me gosto com esperanças que me ventam.
Você me ventania.
O oceano é um monte maldito de água que me separa de tudo que me apego.
O oceano é um monte bendito de água que me faz viver o que preciso, não o blasfemo mais.
Sempre me afoguei em saliva, lágrima, vontade e saudade.
(os 8:02 acabam triunfantes no meu caminho Tamboril.)
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