nos meus novos rituais, os grampos invadem a minha vida. guardo todos na minha cabeça, os louros do lírio, os pretos meus, os invísiveis de casa. me dispo deles, me dispo do aperto, me visto de você. me ensopo de chuva e de sorriso, me embriago de vinho e você. me vou um pouco mais leve, me vôo um pouco mais além. me dispo de cabelo, de cama, de verão, me visto de silêncio. me levo na saudade do que já vi e na saudade inexplicada do que não vi. me dispo de leveza e me visto de maravilha.
me visto enfim, de insustentável e de inquietude.
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