essa semana me permiti a sensação de derreter nos meus abraços de volta.
me permiti a única sensação que consegui suportar.
me permiti e sobrevivi a tristeza, nada tão novo. só digestão imediata.
permiti aos meus ouvidos as músicas da saudade.
permiti ao meu coração o sopro da espera.
permiti a minha visão o exercício forçado da maravilha pra não sucumbir.
ao meu fígado o remédio imediato da tristeza.
a minha tela de 11 polegadas a janela pro 5 de março.
aos outros, não permiti nada.
a mim, a minha vida de sempre, cheia de nada e faltando tudo.
não necessariamente nessa ordem.
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