e nada tão diferente de tudo que acontece aqui dentro, ali fora é a mesma coisa.
o calor do verão, os beijos do vento, o carinho da maravilha, se transformam na dureza do inverno, na acidez do estômago, na distância infinita.
e nunca chega.
boiar na vida não é um privilégio meu.
tem que ser assim, dolorido, ralado, apertado.
nunca vou aprender, esqueci de tentar me acostumar.
boio nesse mar estranho e espero a bóia que vejo de tempos em tempos quando me levanto pra respirar.
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