sábado, 17 de dezembro de 2011

numa noite em que os meus são meus até doer, o blues me arde.
numa noite em que tudo é vazio, se enche.
de uma embriaguez anormal, dessas de amor.
numa noite em que eu vejo o que é amor de todas as formas, vocês vem segurar meu coração.
numa noite que você me falta, você também está aqui.
no final de todos os ciclos consigo entender os sentidos deles.
voltarei mais Isadora do que nunca.

voltarei num coração cantado numa guitarra e tocado num gargalo frio.
voltarei mais filha, mais amiga, mais amor, mais liberdade, mais Vedder nas costas, mais pedra no sapato, mais solidão, mais vida, menos dor acumulada, essa que eu deixei aqui pra cobrir o frio do corpo.


a alma, já arejada de tudo e qualquer coisa que já não me atrevo mais a listar, caro leitor.
a simpatia atribuída é inerente.

Nenhum comentário:

Postar um comentário