não ouça.
não diga.
peça perdão.
ajoelhe-se.
e goste disso.
a crise da crença me assalta numa segunda-feira, em que acreditar soa como resposta relativa.
acredito no meu amor pelos meus, na beleza da minha vida, acredito em mim, acredito na minha insignificância no mundo e a admito, não a diminuo, não peço perdão por ela, não me martirizo por ela.
a misantropia da madrugada em claro me fez ver a hipocrisia de tantos.
a calmaria da manhã concordou e cimentou.
esbravejo meus erros numa liberdade única, sem precisar pagar por eles em outro plano, consciente da dor que já é pagar por tudo aqui.
se o paraíso for aqui, morrer vai ser o erro.
escolhi ter um arrependimento a menos.
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